Naquele tempo, 40um leproso chegou perto de Jesus, e de joelhos pediu: “Se queres, tens o poder de curar-me”. 41Jesus, cheio de compaixão, estendeu a mão, tocou nele, e disse: “Eu quero: fica curado!” 42No mesmo instante, a lepra desapareceu, e ele ficou curado. 43Então Jesus o mandou logo embora, 44falando com firmeza: “Não contes nada disso a ninguém! Vai, mostra-te ao sacerdote e oferece, pela tua purificação, o que Moisés ordenou, como prova para eles!” 45Ele foi e começou a contar e a divulgar muito o fato. Por isso Jesus não podia mais entrar publicamente numa cidade: ficava fora, em lugares desertos. E de toda parte vinham procurá-lo.
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Jesus e o leproso (Foto: Reprodução) |
Reflexão sobre o Evangelho:
Sem dúvidas, Jesus pode purificar as nossas enfermidades espirituais. Entretanto, é necessário que tenhamos fé para acontecer o sobrenatural de Deus em nossas vidas. É uma promessa de Jesus: "Eu quero"(v.41), o Salvador quer purgar a nossa alma dos pecados cometidos por nós. Jesus quer jorrar, abundantemente, a Sua graça sobre nós. Ele é fonte sedenta por nós: “Deus tem sede de que nós tenhamos sede dele” (CIC 2560). De fato, Cristo não necessita do auxilio humano, mas o seu amor é incondicional por cada criatura que criou à sua imagem e semelhança. Nessa perspectiva, do seu amor infinitamente misericordioso, Ele quer derramar a Sua benção e graça sobre seus filhos. Contudo, fechamos, deliberadamente, a porta do nosso coração, o qual ele quer entrar e fazer morada. Por isto, não percebemos e nem notamos o seu amor e sua presença, pois o pecado apaga a luz de Deus e, consequentemente, a nossa vida fica em trevas. Devemos e necessitamos da mediação de Deus. Em suma, só iremos notar a presença de Deus, se esvaziarmos de nós mesmos. Dessa forma, perceberemos a cura de nossas enfermidades espirituais, pois Jesus se move de compaixão e estende a sua mão naqueles que estão contritos e ajoelhados em sua presença.
João Batista, um exemplo de santidade e humildade, nos da o testemunho humildade e de esvaziamento: "Que ele cresça e eu diminua" (Jo 3,30)
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